sexta-feira, 1 de junho de 2018

O QUE SE DEVE ANALISAR NO ICTUS CORDIS

O QUE SE DEVE ANALISAR NO ICTUS CORDIS

Ictus Cordis é o local na parede torácica onde se pode palpar e visualizar a pulsação do coração. Seu local varia de acordo com o biótipo do indivíduo. Pessoas normolíneas têm o ictus cordis localizado entre o 4º e o 5º espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular esquerda. Em indivíduos brevelíneos, o ictus é localizado latero-superiormente por volta de 2 cm em relação ao normolíneo, ao passo que no longilíneo, ele é localizado ínfero-medialmente por volta de 2 cm em relação ao indivíduo normolíneo.   

A análise do ictus cordis inicia-se na inspeção, em que se busca visualizar sua pulsação a partir de dois ângulos, um tangencial ao paciente e outro frontal ao mesmo.

A segunda parte da análise do ictus cordis corresponde à palpação, em que são observados:
Localização: normalmente encontra-se no 4º EICE (brevilíneos), 5º EICE (normolíneos) ou 6º EICE (longilíneos) na altura da linha hemiclavicular.
Extensão: Varia de 1 a 2 polpas digitais na normalidade. A partir de 3 ou mais polpas digitais indica dilatação (ictus difuso); e se sua extensão for toda a palma da mão, indica hipertrofia ventricular (ictus propulsivo).
Mobilidade: Faz-se a localização com o paciente em decúbito dorsal, depois verifica-se com o paciente em decúbito lateral esquerdo e depois em decúbito lateral direito. Observa-se o quanto o ictus moveu. Em condições normais, move-se de 1 a 2 cm. Se o ictus não se deslocar, o caso indica uma sínfise pericárdica.
Intensidade: repousando a mão no ictus. É mensurada em cruzes, geralmente de 1 a 4 cruzes.
Ritmo e frequência: São mais bem avaliados na ausculta.

MACETE: Para lembrar dos 6 itens que são avaliados usa-se a palavra LEMIRF.



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